segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sol é droga que todo mundo gosta, ou você mantem controle, ouu..


Pense em um dia lindo iluminado, céu azul... você pode ter mil afazeres, você VAI adiá-los pra sair se divertir. Quando você volta pra casa, o que tem pra fazer mesmo? Todas as responsabilidades brilharão pra você, exatamente como vc brilhou pro sol da tarde. Já se chovesse você ficaria em casa, provavelmente reclamando, procurando coisas pra fazer ou fazendo o verbo preferido do ser humano: Dormindo. Ou seria fugindo? Fugindo de não ver a chuva, pra não parar os olhos na água escorrendo janela a fora e pensar um pouco na vida.
É. Porque vocês acham que choramos quando estamos tristes? É a chuva da alma. É o que acontece quando você pensa demais, investe demais ou seja lá qual for o motivo...
Minha expressão anda nublada. Engraçado, no calendário da minha vida ainda não é dezembro de sol e praia... O céu da minha consciência funciona de outra forma; São Pedro ta de férias e tem outro nome. E o sol, é conseqüência dos meus atos, e é claro – que eu não vou dormir, até porque andaram me provando esses dias que “camarão que dorme a onda leva..”

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dias barbados chegaram. São como copos de vinho na sala de jantar, pós festa na manhã seguinte.

Amo calendários.
Sempre desenhei calendários com os próximos três meses nas ultimas folhas do caderno, principalmente no fim do ano - sempre há mais números coloridos; feriados, dias sem aula... Aquela coisa de informativo, e dias contados pra praia, natal. É! Estava voltando do ultimo dia de aula, e já vi muitos piscas-piscas nas varandas, gente com sacola pra lá e pra cá, dias longos, chuva de verão, calor, ventilador na sala, grilos cantando. É como se as pessoas florescessem junto com a primavera, sem perceber.
Ciclos recicláveis? Talvez. Meus planos de fim de ano estão sendo feitos: Amores eu guardo pro inverno e emails eu leio quando voltar a trabalhar, com a preguiça de fevereiro - que pode ser imaginada exatamente com a sensação que reclamamos da segunda-feira.
Dezembro. É como se uma aurora boreal de magia envolvesse o mundo todo, trocando suas expressões. Adoraria Roberto Carlos, e caridades o ano todo. Retrospectiva poderia explodir.
Os insetos trocam de casca, e nós trocamos de alma. Ah, o calendário é claro, troca de folha, só se eu quiser virar a página.

sábado, 16 de outubro de 2010

Por isso foi feito lááá em baixo...

Pés. Que coisa mais feia. Gosto é pessoal, mas convenhamos que opinião geral é sintética.
Eu entendo que tem doido pra tudo, fetiche por nariz, orelhas (mordidinhas e respiração até vai, mas tem gente que esquece que é um órgão auditivo, e língua ali faz barulho de sacola sendo amassada no microfone), costas, mãos... Mas pés? Reconheço alguns modelos bem criados, alguns nem tanto, porém bem cuidados. Pé é feio, não adianta – falei que reconheço, porque “se não tem tu, vai tu mesmo” – ô sem graça.
Pensa comigo... Mão você fecha e abre. Pé você mexe seus dedinhos e olhe lá! Tente mexer um de cada vez que nem sua mão, não dá, parece que além de tudo são desobedientes, como uma parte revoltada do seu corpo (acredito que pela feiúra.)
O melhor criador de pés da historia da humanidade, é o Maurício de Souza. Concordam que se tivéssemos os pés iguais os da Turma da Mônica não seriam mais bonitos? Tudo uniforme, simples... Sem frescura... Bonitinhos... Ó, realidade cruel...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tartaruga Cabeçuda concorre com fila do SUS, fora da água.

Tem gente do passado, que hoje com novos olhos eu penso: hmm, com você eu daria certo...
Mas não há mais vagas :(

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Mistério, muito mistério

Eu nunca sei o que eu quero. Ou melhor, até sei, mas daqui um minuto já to querendo outra coisa.
Pedir pra entender é pedir demais, porque não se fazem mais psicólogos como antigamente (apesar de que o da minha irmã ta mais pra terapeuta com aquela beleza toda). Sem remédios.
Já pensei em perguntar pro governador como eu começo. Pensa bem, ele divide o estado em várias partes e cada pedacinho tem um prefeito... Mas se eu não tenho um “governador” pro meu cérebro, quem dirá arranjar tantos “prefeitinhos” assim.
Quero dinheiro, mas sem trabalhar, ganhar na mega-sena, mas jamais vou jogar, me formar em Letras, mas dar aulas nem pensar.
Tenho tantos sapatos pra mandar arrumar, calças pra ajustar, PC pra formatar, quarto pra limpar... GENTE PRA ME PREOCUPAR!!
Aii Deus, o que eu faço? Tenho tantas intenções... Hmmm, intenções... Acho que vou à igreja, fazer milhares de papeizinhos com todos os problemas e tormentos, e colocar naquela caixinha de intenções pra ver se algum santo me ajuda.
Só espero que a história de que “quanto mais eu rezo...” não seja verdadeira, porque se for...Né..

terça-feira, 14 de setembro de 2010

aiai

Põe mais um na mesa de jantar
Porque hoje eu vou praí te ver
e tira o som dessa TV, pra gente conversar

sábado, 11 de setembro de 2010

A poeira de uma estrada, involuntária e sozinha

Em uma das conversas a longa distancia com o Alvaro, ele me fez parar e voltar à historinha mais doce, e a numero um da minha vida. Ele disse que tava pensando, como a gente tinha química quando estávamos juntos, à muuuitos anos atrás, nos meus 12 aninhos. Tão pequenos, primeiro amor. Hoje tudo tão diferente. Concordei. Ele perguntou: “Quando eu voltei e a gente ficou de novo, não tinha mais né?” Pensei em uma resposta, confundi por um segundo a pergunta dele com o carinho que ele cativou em mim... Pensei de novo. Eu tinha entrado na adolescência e fazia dois anos que não o via... Respondi que “sei lá”, que não tinha dado tempo pra saber. E ao meu livro da vida, voltei às primeiras páginas e completei com palavras dele: Que pra essas coisas não precisamos de tempo, nós sentimos.



Concluí a nossa conversa, dizendo que essa coisa de pele não muda.
Alvaro diz: Ou será de alma?


...


Guarde no potinho de açúcar, essas lembranças não pertencem a esse mundo onde tudo se explica, onde tudo se muda.

domingo, 29 de agosto de 2010

Então fica assim, combinado.

Sabia que não somos nós que damos lugar para pessoas em nossa vida? É mesmo, a vida não é computador (pra mim é ótimo, porque até meu penal é uma zona). São as pessoas que fazem o cargo delas em nós.



Quando menor, eu organizava a primeira melhor amiga, a segunda e blabla, e justamente com essas que “quebrei a cara”. Tem coisa que quando feita pela mão do ser humano jamais vai dar certo.


Hoje em dia eu procuro amar as pessoas com a cabeça. Todas. Ver o que elas têm de melhor a oferecer, aprender a conviver com os defeitos e pronto. Cabe a elas serem essenciais ou apenas “água de vina” como a maioria.


Pra que coração, em pleno século XXI? Quando se trata de cérebro é tudo tão mais inteligente, interessante, prático. Eu acho. Essa ladainha de coração é historia de botas batidas já faz um tempo.


Só me falta um lixo eletrônico real pra jogar fora tanta gente hipócrita desse mundo... Aí sim poderíamos fazer um brinde para a adaptação da modernidade!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

"Avisa que eu só vou chegar no último vagão .."

Ando acordando com vontade de sentir cheiro. Cheiro de chuva, cheiro de primavera, cheiro de praia. Esquecer que meu organismo inteiro e até meus passos fazem “tic tac” junto com o relógio que só tem cara de bonzinho, mas manda na minha vida. Defenestrar todas as pessoas que não me inspiram. Banir a palavra “Nostalgia” do dicionário (sempre odiei essa coisa, acho uma perda de tempo) jogar o histórico da minha vida todinho amassado num lixinho, até mesmo as boas lembranças, o passado e o futuro não existem. Conhecer todas as pessoas do mundo, e ver cada uma delas apenas duas vezes na vida. Seria uma forma de evitar tanta coisa. Uma vez pra conhecer, duas pra curiosidade e três nem pensar porque é a ausência que faz querer presença, que gera saudade e ninguém ia ter rótulos. Nada de clichê, nada de enjoar. E nada de primeira impressão, mas segunda. Nada de segunda intenção, mas terceira. Terceira idade, curtindo como se tivesse vivido 7 vidas. Gatinhos, como são MAL-VINDOS na minha casa. Casa, não. Bangalô. Água. Uma canoazinha e um fim de tarde, bem lentamente no vai e vem da maré.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Compra-se silêncio

Sempre achei que o silêncio fosse uma das vozes mais poderosas que tem.



Um olhar, todo mundo troca, interessantíssimo, são pensamentos e intenções transformados em mistério.


Companhia boa é felicidade. Simpatia é quase amor.


Conversar é a escada pra qualquer coisa.


Mas esse tal de silêncio... Raríssimo é encontrar pessoas que saibam dividir essa palavrinha com você. Acho que porque brota da sinceridade, da pureza talvez... É tão necessário quanto o amor, e aconchegante como um colchão e uma lareira em dia de frio e chuva. E hoje não adiantaria mostrar um armário com variedades, minha necessidade é o silêncio, que eu ainda não tenho no estoque.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Saudade do que não vivi .. (?)

Hoje estava eu, sem a mínima vontade de sair de casa, com o cabelo preso feito por um coque que não viu a escova, pijama na hora do almoço, fazendo uma contribuição para o meu vício e pensando, como seria a minha velhice.



Eu seria uma velhinha com cheirinho de banho e teria um velhinho comigo, cabelos branquinhos e leves, que o vento balançaria com facilidade quando fossemos passear no campo. A minha casa seria cheia de incensos e fotos da família. Eu faria a torta de maçã mais deliciosa da face da terra. No natal, daria meias de presentes para sacanear todo mundo, e estojinhos de sabonetes para os netinhos. Teria uma filha fisioterapeuta para não precisar ir ao consultório. No rosto eu usaria um blush e um batom rosinha pra dar cara de vovó querida. Meu velhinho me veria como se eu tivesse no meu auge dos 30. Eu teria uma pequena porcentagem de audição, para desligar o aparelho quando quisesse silêncio. Meu velinho me beijaria na testa todos os dias de manhã e a noite.


...


Enquanto isso, que inveja das formiguinhas, tão caprichosas, organizadas, responsáveis, parece que estão sempre sem preguiça e desfilando no salto. Amanhã ainda é quarta-feira, eu não cheguei à minha velhice... Aiai.. O último a sair, que apague a luz.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Procura-se casa sem TV, onde o vizinho mais próximo seja a 102.809.880,92 mi de distancia..

Eu odeio TV. Na minha casa não vai ter essa maquina de manipulação não. Quando é um filme, até vai, mas o resto, cruzes. Quem é que gosta de estar lá, com cólica (como eu hoje), deitada sem poder nem chorar porque se não os ovários ameaçam explodir, vendo TV? Parece que você ta doente isso sim. E quando tem visita em casa? Aquele povo falando, e a TV ligada lá na sala, criançada correndo e gritando, e o Faustão falando sozinho, é obvio, porque não existe alguém que em sã consciência assista isso de fato; o ibope é esse, a visita na cozinha tomando café e na sala apenas o cachorrinho deitado no sofá. Sem contar quando você ta no maior clima, deitado com seu namorado, e sente que alguma coisa não ta contribuindo com o momento... É a TV, pare e repare como é essa ¨%$#@¨%$# de TV.



Não é questão de ser neurótica, mas me incomoda muito. É o mesmo que radinho ligado na AM, em qualquer horário do dia, mas em especial de manhã, como meu querido pai faz todos os dias. É trauma. É o mesmo ódio que dá de vizinhos que resolvem acordar feliz, e cortar a grama no sábado as 07h00min da manhã, sendo que você chegou as 05h57min.


Ontem eu estava indo encontrar as meninas, e vi um homem descalça, andando bem rápido de um lado para o outro e falando bem rápido também. Quando ele passou por mim, eu tentei ouvir o que ele dizia, era assim: C’ CONHECE O BETO RICHA, CONHECE CONHECE???


Não vou falar da política, vou parar por aqui. A primeira culpa é da TV, podem perceber? Tadinho...

domingo, 15 de agosto de 2010

Alguém tem um teclado térmico pra emprestar?

Arrrrrrrrrrrrrrrrgh. Eu adoro sentir frio – quando não tenho que levantar às 06h30min da manhã de segunda-feira. Já to achando que isso está sem controle, e Curitiba vai congelar.



Minha mão já não é mais vermelha, é roxa, juro. Se a manicure tira um bife então, são 25 dias consecutivos pra parar de sangrar e mais 55 pra parar de doer. Geladeira pra gelar as comidas? Pra que, deixa em cima da mesa. Meias já são invalidas, quem me faz dormir mais rápido é uma bolsa de água quente no pé. As pessoas andam na rua de braços cruzados, testa franzida, e puxando o ar “sssss” com a boca. E pra trocar de roupa? Calça jeans fica gelada por dentro.


Acho que vou aproveitar de alguma forma, e congelar meu coraçãozinho até o próximo inverno, porque os homens já congelaram seus cérebros faz tempo.

Previsão do tempo Curitiba, para Segunda-Feira, 16/08 - máx 12ºC  mín5ºC

sábado, 14 de agosto de 2010

This is a new blog

Adoraria fazer tudo que planejo com a mesma velocidade que penso, e logo esqueço. A segunda coisa que eu mais odeio em mim é a memória, argh.


Detesto acordar empolgada com um dia lindo desses, e pessoas como a minha irmã que tem o famoso TOC, empolgadíssima pra arrumar a casa, tentando dividir o serviço e ficar vindo até a porta me lembrando do que eu tenho que fazer, e normalmente só cumpro quando estou prestes a sair de casa, pra me atrasar é obvio.

Um passeio ecológico sempre muda a minha idéia, volto pra casa super renovada e normalmente ouvindo alguma musica que tenha a ver com o dia – não que tenha tocado – mas que combine com meu humor, tenho essa mania de ouvir 316545741257 a mesma musica e depois me lembro das pessoas sem que elas saibam que eu crio trilha sonora pra elas, fazendo assim: Melodia ligada a pessoa, ligada a lembrança que eu mesma inventei. E que elas nem queiram imaginar isso, hahaha.

Quero agradecer o Thiago pelas idéias de criar o blog e avisá-lo que ainda não acabou. Primeiro post parece tão tosco. Mudei de assunto, igual mudo de humor.