sábado, 11 de setembro de 2010

A poeira de uma estrada, involuntária e sozinha

Em uma das conversas a longa distancia com o Alvaro, ele me fez parar e voltar à historinha mais doce, e a numero um da minha vida. Ele disse que tava pensando, como a gente tinha química quando estávamos juntos, à muuuitos anos atrás, nos meus 12 aninhos. Tão pequenos, primeiro amor. Hoje tudo tão diferente. Concordei. Ele perguntou: “Quando eu voltei e a gente ficou de novo, não tinha mais né?” Pensei em uma resposta, confundi por um segundo a pergunta dele com o carinho que ele cativou em mim... Pensei de novo. Eu tinha entrado na adolescência e fazia dois anos que não o via... Respondi que “sei lá”, que não tinha dado tempo pra saber. E ao meu livro da vida, voltei às primeiras páginas e completei com palavras dele: Que pra essas coisas não precisamos de tempo, nós sentimos.



Concluí a nossa conversa, dizendo que essa coisa de pele não muda.
Alvaro diz: Ou será de alma?


...


Guarde no potinho de açúcar, essas lembranças não pertencem a esse mundo onde tudo se explica, onde tudo se muda.