domingo, 30 de janeiro de 2011

A lata de lixo de cada um nem sempre é tão secreta assim, eu sei


E porque tanta sensibilidade? Tem gente que sabe onde mexer. Desamassa papéis, molhados de lagrimas ou suores de esforços que não valeram à pena, ou valeram, não lembro mais. Vômito de algum porre, feliz ou magoado, em cima de uma crosta de defeitos e saudade mascarados com sorrisos passageiros. Memórias e memórias rasgadas pela borracha que apagou tanto até rasgar a folha e assim obrigou certas saídas que saíram ou não, mas na alameda da memória ainda aparecem (?)... Quem é que sabe?
Frase, a mesma de sempre: “leve tudo como experiência”.
Papéis, muitos papéis de chocolates devorados ao ápice de uma crise tpêmica, emaranhados em meias notas musicais de musicas que um dia já gostei. Cuspes! Escarrados em pratos que um dia comi. Bitucas e bitucas de um parceiro. Manias e vícios que talvez deixasse pra trás.  Vícios em pessoas, que foram apenas vícios... Na mente só, eu sei... Ninguém poderia entender. Desse lixo algumas tem o mapa, o caminho.. Quem sabe são aquelas que fizeram parte de muitas tacadas? Pessoas.. umas no fundo da lixeira, e outras prestes a serem amassadas e arremessadas ao mais gigante latão que existe no interior de cada um... Não por mim, mas por elas mesmas, se é que ‘se me entende.