domingo, 30 de setembro de 2012

Enquanto isso, no reflexo imutável sobre a normalidade...



Dias frios me remetem a expressão natural de pensamentos cinzentos, apenas cinzentos.
Ao instigar essas necessidades que nunca ocupam tempo e espaço algum, me encontro em busca dos sentidos - existentes ou não - das criações humanas, observando rapidamente pra não desencantar.
Prossigo com a graça da procura (tão incessante quanto), até encontrar análises de senso comum, facilmente entediantes... Eu paro! Paro pra construir novos olhos para as portas antigas da normalidade, não deixando que meus enredos cinzentos se tornem pretos.
Talvez eu queira ser mais uma em meio à multidão – assim a visão do diferencial se aguça em meio a tanta mesmice, como um velho pintor que transpõe de forma quase que imperceptível o vento na copa das arvores da sua mais nobre pintura, enfatizando seus mínimos detalhes...
Essas coisas estão aí pra que possamos reparar que a ponte entre o querer e a plenitude do tentar é muito mais do que distante.
O maldito vício do relativismo sempre deixando tudo pra lá: O complexo é tão completo que observar é tudo que (por hora) me basta.

domingo, 8 de julho de 2012

Decepção, um capricho não compreendido


É bom contemplar a forma que a vida passa – indo atrás desse bloco em busca das idéias que possam sugerir a nossa melhor forma de valer, sem preguiça dos banhos de vírgulas e interrogações.
Do presente que bate na porta todos os dias com algo a oferecer, até que é válido aceitar mesmo que esse seja um par de meias aparentemente inútil, ou um bibelô que irá juntar poeira na estante ao envelhecer.
Divago sobre ser ou não ser, e encontro muito mais que uma questão: Decido apreciar meu comodismo mental com a velha mania de escolha, acabo propondo um tempo pro próprio tempo pra que eu possa dizer logo pro tal do destino o quão sua serei, já que cansei de pensar tanto e também não quero me sentir pronta.
Minhas definições quase sempre dão certo, mesmo sabendo que o incerto é o nosso preço em ser. Essas coisas são boas de levar a risca, até abrir a porta e se deparar  com uma dessas surpresas desagradáveis, mas que tem cheiro e sabor de café fresco acompanhado da insistência de um despertador quando se quer 10 minutinhos a mais de sono.  Lá vou eu de novo?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nostalgia da imoralidade diferencial, onde você se esconde?

Noto e anoto certa freqüência ao encontrar minhas exigências nítidas perdidas no escuro daquilo que nem se quer experimentei. Seria um eu desconhecido me procurando?
Como poderia descobrir se toda noite durmo em busca da altura ideal pro meu travesseiro? Será que eu prefiro lapiseira 0.7, 0.5? Seria mesmo um lápis que faz meu tipo? Usar ou não usar meus perfumes escolhidos a dedo, que me oferecem completo enjôo todos os dias com suas variedades de clichês, clichês, clichês...?
Ainda procuro o silencio matinal oferecido por alguém, qualquer que seja...  Busco em meu interior o raro admirar ao ouvir essa falação diária, e tento não reparar tanto para que esse efeito instantâneo deixe de irradiar um pouco das 1001 impressões para o sistema em que... “Erro ao aplicar atributos.” E aí? Ignorar? Ignorar Todos? Tentar novamente ou Cancelar?
Meu trabalho mais repetitivo nos últimos tempos tem sido negar acesso, devido o numero de sistemas inúteis oferecidos por aí todos os dias e em todos os cantos...
Começando ou finalizando, em busca da condução ou perdição sempre acabo me deparando com um espelho e.. Olha eu de novo na minha melhor opção!

domingo, 4 de março de 2012

Domingo calmo, sem passeios no parque. No máximo ouvindo o vizinho lavando a calçada.

O fato de “precisar” de alguém é totalmente utópico. É isso mesmo, uma idéia que não existe na realidade... Presenças são inspiradoras, no máximo. Não quer dizer que sejam necessárias. A ausência também é inspiradora, e o melhor de tudo é que dessa forma o entendimento de que certos egoísmos concretizam o julgamento do ego do egoísta. Dá pra entender? Isso é egoísmo tanto quanto.
A prova disso é que tudo na vida é espelho. Na testa de fulano ta escrita a falta de interesse por seus problemas, refletiu em você? Essas pessoas, por mais próximas que sejam e que façam parte do ciclo de amizades o qual você faz parte, fazem com que o nosso egoísmo diga para nós mesmos: “eu me basto”.
A auto suficiência é necessária para que possamos criar relações de interiores, e não design de exteriores. Não é porque compro roupas novas que eu estou devidamente renovada por dentro. Não é porque conheço tanta gente que eu não poderia dizer de frente pro espelho: “Oh! O que seria de mim se não fosse eu?”

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mudanças são imprescindíveis quando o próprio querer pede descanço, férias

Como poderíamos ousar dividir problemas cabíveis a Deus e outros a nossa própria solução? Manter a fé em uma posição é mais considerável do que manter a fé somente quando se vai a igreja.
Não que existam regras ditas, bem pelo lado contrário que segue a linha do raciocinio, talvez o que seja julgado como egoísmo, seja apenas a vontade de não viver pra uma pessoa só, o que se concluí qualquer coisa bem longe de ser egoísta, por exemplo. A vida é relativamente linda, a beleza é relativamente atraente, dependendo dos angulos da situação.
Não é porque existe uma bandeija de posições nessa festa toda, que eu tenho que tomar alguma, certo? Olhos amplos muitas vezes me trazem a impressão de que não sou responsavel por algo e nem tenho que ser, e essas coisas surgem involuntariamente... Sabe-se lá o porquê!
Na minha vida toda só usei jornal antigo para embrulhar copos de mudança.. vai ser dificil eu querer saber de algo que já é um fato do meu entendimento, certo? Manter a honra de certas posições me fazem saber querer...Seja lá o que for, acho diferente “querer algo” e “saber querer”... Essas convicções que correm e as vezes corroem em minhas veias me fazem discordar da frase “bem saber pra bem agir”. Logo vale mais um querer fundamentado do que a ação em si com propriedade, porque na prática a verdade é que quando a conversa se perde, o que interessa se encontra... E assim se segue a beleza do livre-arbitrio do transe mental de cada um... Sou admiradora de carteirinha de quem assim, sabe usar!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Fazer da consciência o sábado sem compromisso da semana...

Arrumar gaveta por gaveta, separar o guarda-roupas por cor, a prateleira de livros por tamanho e sequencia exata, tirar as notas fiscais de baladas e balas derretidas de todas as bolsas, achar um ou outro batom perdido (que alegria) e umas moedas de 5 e 10 centavos pra enxer o cofre. Deletar cookies da internet e do computador algumas fotos. Doar roupas inúteis, arrumar o estojo de canetas. Ligar pro fulano dar parabéns (nada de preguiça), dar uma forcinha por msg pra ciclana que tá sofrendo de amor. Responder email de duas pessoas que não existem na rotina, mas deixaram saudade.Entrar no msn fingindo que nada aconteceu, que a internet caiu na noite passada que saí sem responder - jamais contar que é porque me irritei com o mouse ou que estava com preguiça mesmo, e saí só porque mudo de humor de 2 em 2 segundos.Dormir das 14h às 20h, acordar completamente desnorteada como de costume, levantar com a memória fraca pedindo pro pai e a mãe se apresentarem pra mim. 
Vantagens da mente renovável: Impossível guardar rancor, muito menos acumular poeira. Rir até esquecer meu nome. 
Ter um coração reciclável é maravilhoso!  Dependendo do ponto de vista, né...