domingo, 11 de dezembro de 2011

Faz-me rir, com gelo por favor

Já fumou? Acende-se o cigarro, traga o que lhe dá prazer solta o que não vai prestar, e pra finalizar batemos a cinza que não vai servir pra nada mesmo. Assim como as paixões, ou qualquer outro sentimento que te traga faíscas de alegria impulsiva e momentânea, sem embasamentos. O ser humano nos faz o favor de sozinhos acabarem com a brasa que eles mesmos nos acendem – depois de sugar até onde os interessa.

A graça está nos olhos de quem vê? A beleza está no interior? O amor somos nós quem construímos? – Onde foi parar a graça das conquistas, as velhas amizades que se preocupam de verdade? O telefonema sincero de saudade, o “meio tempo” para senti-la? Hoje se inverteram os papéis, quem vê graça onde não tem é iludido, quem não vê graça em você é desinteressado. Saudade? Não presta, coloque outra pessoa no lugar! Hoje quem realmente sabe dar atenção a você é seu trabalho. Cansado dele? Largue! Somos brasas que viramos cinzas várias vezes durante o dia, pra nós mesmos a partir dos nossos pensamentos. A verdade é que o egoísmo é tão maior, que na minha cabeça, na tua cabeça o dever é todo seu, seja lá do que for.