Dias frios me remetem a expressão natural de pensamentos cinzentos, apenas cinzentos.
Ao instigar essas necessidades que nunca ocupam tempo e espaço algum, me encontro em busca dos sentidos - existentes ou não - das criações humanas, observando rapidamente pra não desencantar.
Prossigo com a graça da procura (tão incessante quanto), até encontrar análises de senso comum, facilmente entediantes... Eu paro! Paro pra construir novos olhos para as portas antigas da normalidade, não deixando que meus enredos cinzentos se tornem pretos.
Talvez eu queira ser mais uma em meio à multidão – assim a visão do diferencial se aguça em meio a tanta mesmice, como um velho pintor que transpõe de forma quase que imperceptível o vento na copa das arvores da sua mais nobre pintura, enfatizando seus mínimos detalhes...
Essas coisas estão aí pra que possamos reparar que a ponte entre o querer e a plenitude do tentar é muito mais do que distante.
O maldito vício do relativismo sempre deixando tudo pra lá: O complexo é tão completo que observar é tudo que (por hora) me basta.
Parece-me que a inspiração veio a tona, poucas linhas com muito conteudo. A arte de escrever não está no que foi escrito e sim na reflexão que gera ao leitor. Se a reflexão é maior que o texto temos uma boa escritora. E este é o seu caso, parabens.
ResponderExcluirbeijos